Epidemia de chicungunha na América de 2013-2014
|
Doença
|
Chicungunha
|
Vírus
|
Chicungunha (CHIKV)
|
Origem
|
São Martinho
|
Local
|
América
|
Período
|
Dezembro de 2013 - 2015
|
Estatísticas globais
|
Casos confirmados
|
355,000 - 1,000,000+
|
Mortes
|
183[1]
|
A epidemia de chicungunha na América de 2013-2014[2] foi um surto de chicungunha, que se iniciou em dezembro de 2013 e durou até 2015, quando a França confirmou dois casos na ilha caribenha de São Martinho, primeiro caso documentado na América.[3] Esse foi o primeiro surto registrado da doença fora da África tropical e da Ásia
Em 21 de novembro de 2014, a OPS (Organização Pan-Americana da Saúde) havia informado 914 960 casos suspeitos, 15 906 confirmados e 150 vítimas fatais. A chicungunha é uma doença transmitida pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os quais já chegaram a toda América do Sul. Estes mosquitos africanos também são vetores de outras doenças como a febre amarela e a dengue.[4] Logo após o primeiro caso, a doença começou a se espalhar rapidamente por toda a região do Caribe.
No final do ano, havia se espalhado para a Martinica e Guadalupe, com suspeita de casos em São Bartolomeu. Até o final de janeiro de 2014, os casos haviam sido confirmados em São Bartolomeu, assim como nas Ilhas Virgens Britânicas, Dominica e Guiana Francesa. Com base em 4.000 casos confirmados e em mais de 30.000 casos suspeitos, a Caribbean Public Health Agency (CARPHA) declarou uma epidemia do vírus em todo o Caribe no início de maio. Até o final de maio, quatro casos de chicungunha haviam sido confirmados na Flórida. Em julho de 2014, havia um número estimado de 355.000 casos no Caribe.[5] Em agosto de 2014, 25 países do Caribe confirmaram pelo menos um caso. [6] A epidemia terminou em 2015.
Ver também
Referências