80 000 - 100 000 na Chechênia em 1999[3]Entre 50 000 e 60 000 forças de seguranças republicanas e federais (exército russo e MVD) na Chechênia em 2006.[4] 3 000 - 5 000 kadyrovitas (2003-2004)[5] 5 000 kadyrovitas (2006)[6]
7 000[7]- 25 000 chechenos[8] e 5 000 mujahideens (1999)[9] 5 000 chechenos[7] e mais de 3 000 mujahideen (2000) 1 000 - 3 000 rebeldes, somente 700 - 750 ativos (2006)[3]
Baixas
4 249 mortos e 12 285 feridos entre 1999 e 2002 (militares)[10]
O estopim da crise, que leva a uma reação russa, foi uma série de atentados terroristas, contra um prédio residencial de famílias de soldados russos, que matou 62 pessoas, e outros atentados, em Moscou que causaram mais de 300 mortes. Outro ataque a um hospital, causou 120 mortes.
A campanha de 1999 reverteu o resultado da Primeira Guerra na Chechênia, em que a região havia ganho grande autonomia, que alguns consideravam independência de facto como a República Chechena da Ichkeria. Entretanto o único país que reconheceu a independência foi o Afeganistão durante o período do Talebã. Embora seja considerada por muitos como um conflito interno dentro da Federação Russa, a guerra atraiu um grande número de combatentes jihadistas (mujahidins) estrangeiros, incluindo redes terroristas apoiadas pelo Afeganistão.
Durante a campanha inicial, militares russos e os chechenos pró-Rússia enfrentaram os separatistas chechenos e os mujahidins estrangeiros em combate aberto. A capital chechena Grozny sofreu um longo cerco que durou de 1999 até meados de fevereiro do ano seguinte.
A Rússia estabeleceu o controle direto da Chechênia, em maio de 2000 e após a ofensiva em grande escala. Focos esporádicos de resistência dos insurgentes chechenos continuaram em toda a região do Cáucaso durante mais alguns anos. O novo primeiro-ministro, Vladimir Putin (nomeado por Bóris Ieltsin um mês antes), tornou-se conhecido nacionalmente por ter liderado a ofensiva no Cáucaso e ter derrotado os separatistas chechenos. Putin venceu facilmente as eleições de 2000.
Alguns rebeldes chechenos também realizaram novos ataques terroristas contra alvos civis na Rússia, incluindo a invasão do teatro de Dubrovka, na periferia de Moscou, durante a realização de um espetáculo, o que resultou cerca de 200 mortes de civis, em 2002, depois que as forças especiais russas (Spetsnaz) bombearam um gás tóxico para dentro do teatro.
Em 2004, um grupo de terroristas chechenos atravessou a fronteira e tomou uma escola com mais de 1 000 crianças na cidade de Beslan, Ossétia do Norte. A Crise de reféns da escola de Beslan durou 3 dias e terminou com os terroristas detonando explosivos na escola e matando 334 e ferindo 700 pessoas.[13]
As violações generalizadas dos direitos humanos pelas forças combatentes (russas e separatistas), atraíram críticas internacionais, especialmente dos Estados Unidos e da União Europeia.
O apoio da Arábia Saudita aos separatistas chechenos tornou as relações russo-sauditas mais tensas, a ponto do presidente Putin ameaçar publicamente o governo saudita de retaliação militar caso um novo atentado daquele tipo ocorresse.
O apoio da Geórgia aos separatistas chechenos também é considerado um dos fatores que ajudaram a deteriorar as relações russo-georgianas na última década.
A continuidade da guerrilha em áreas montanhosas do Cáucaso mantém a tensão permanente na região.[14]
↑Islamicawakening.com World Exclusive Interview with Ibn al-Khattab Según cifras del estado ruso en la región de Botlikh operaban más de 500 muyahidines en 1999, en la vecina Nolak 1 200 (ambas en Daguestán) además de dos mil en Chechenia en campos de entrenamiento, el gobierno de Moscú estimaba que bien podían alcanzar los cinco mil de los que más de mil murieron en el principio de la guerra.