O efeito da infecção por COVID-19 na gravidez não é completamente conhecido devido à falta de dados confiáveis.[1] Os resultados de um estudo na China mostram que as características clínicas da pneumonia por COVID-19 em mulheres grávidas foram semelhantes às relatadas em mulheres não grávidas.[2] Até março de 2020, não havia evidências de transmissão vertical do COVID-19 de mãe para filho no final da gravidez. Previsões baseadas em infecções semelhantes, como SARS e MERS, sugerem que as mulheres grávidas correm um risco maior de infecção grave.[3]
Como o COVID-19 mostra semelhanças com o SARS-CoV e o MERS-CoV, é provável que seus efeitos na gravidez sejam semelhantes. Durante a pandemia 2002-2003, foram estudadas 12 mulheres infectadas com SARS-CoV. Quatro de sete tiveram aborto espontâneo no primeiro trimestre, dois de cinco tiveram restrição de crescimento fetal no segundo trimestre e quatro de cinco tiveram parto prematuro. Três mulheres morreram durante a gravidez. Nenhum dos recém-nascidos foi infectado com SARS-CoV.[4]
↑«Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)». Centers for Disease Control and Prevention (em inglês). 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 10 de abril de 2020