FIFA 100 é uma lista formulada pelo ex-futebolista brasileiro Pelé, com "os melhores jogadores de futebol vivos", como parte das comemorações do centésimo aniversário da Federação Internacional de Futebol (FIFA)[1]. Foi pedido a Pelé que selecionasse 50 jogadores ativos e 50 aposentados, mas o mesmo achou difícil limitar o número de ex-jogadores para apenas 50. A lista final, portanto, contém 123 jogadores profissionais do sexo masculino e 2 do sexo feminino, sendo 50 em atividade e 75 aposentados.
Crítica
Alguns analistas de futebol questionaram a metodologia de seleção da lista. David Mellor, ex-político e comentarista de futebol, escreveu em sua coluna no Evening Standard que sentiu que as seleções foram politicamente motivadas e não feitas por razões puramente futebolísticas.[2] Ele sugeriu que as seleções pareciam ter saído da caneta de Joseph Blatter, então presidente da FIFA, em vez de Pelé. Como evidência disso, Mellor observou a ampla difusão geográfica dos jogadores selecionados: uma seleção genuína seria mais fortemente enviesada a incluir jogadores de América do Sul e Europa, ele argumentou. Tais asserções também foram feitas por Tim Vickery, colunista da BBC.[3]
Um dos ex-companheiros de Pelé na Seleção Brasileira, o ex-meia Gérson, reagiu à sua omissão da lista FIFA 100 rasgando uma cópia da lista em um programa de televisão brasileiro. Marco van Basten e Uwe Seeler recusaram-se a tomar parte no projeto por uma questão de princípio.[4]
Lista
Segue a lista dos "FIFA 100", maiores jogadores de futebol vivos nomeados por Pelé.
Jogadores em atividade no momento do anúncio estão em itálico.